Abstract
Poucos duvidariam que a produção artística é, por excelencia, o espaço da criatividade humana. Entretanto, no tocante á atividade científica, pensada também como produto de nossa inteligência, não observamos essa mesma forma de consenso. Prova disso encontramos dentro da hiStória da filosofía e no debate contemporãneo que pode acomodar com a mesma veemência concepções conflitantes a respeito da orígem das teorías científicas. Sem entrar nos váríos matizes em que este debate pode ser estendido, podemos dividir o problema segundo a abordagem de duas posições filosóficas. Uma que compreende o progresso da ciencia como um ato de descoberta e outra que supõe nesse ato um catáter inventivo.