Desfocalizar el relato: Narrativas feministas para contar la salud

Abstract

En este artículo presento un desmontaje de la serie documental “Territorios. Artes y ciencias de la salud” realizada desde Cúbica, Laboratorio de innovación de contenidos en salud de la universidad pública de Córdoba, Argentina. Aquí reflexiono sobre la necesidad de promover contenidos desde una narrativa feminista, situada y desde “el cuerpo vivido” para contar experiencias de acceso a la salud desde las diversidades corporales y de rayectorias/biografías/deseos. Para ello, en un primer momento planteo la relevancia de repensar desde el documental antropológico y el periodismo de soluciones un espacio enunciativo desde ciertos gestos metodológicos. Describiré el audiovisual “La salita de los jueves”, tercer episodio de la serie que plantea una perspectiva transfeminista desde el xenofeminismo para abordar el goce del derecho a la salud. Finalmente, presentaré algunos puntos de reflexión sobre la posibilidad de converger y co-crear desde el espacio universitario prácticas y reflexiones anfibias donde la producción de materiales converse con la militancia, el accionar de organizaciones y colectivos desde una perspectiva situada y encarnada; desde el propio territorio.

In this article, I present a teardown of the documentary series “Territories. Arts and health sciences ”carried out from Cubica, the health content innovation laboratory of the public university of Córdoba, Argentina. I ponder about the possibility of creating communication materials from a feminist narrative, and from "the lived body" to tell experiences of access to health from body diversities and trajectories / biographies / desires. To do this, I propose rethink from the research in anthropological documentary and the journalism of solutions an enunciative space from certain methodological "gestures". I will describe and focus on "La salita de los los Jueves", the third episode of the series that raises a transfeminist perspective from xenofeminism for the enjoyment of the right to health. Finally, I will present some points of reflection on the possibility of converging and co-creating from the university amphibious practices communication materials that converse with the militancy, the actions of organizations and groups from a situated and embodied perspective; from their own territory.

Neste artigo, apresento um desdobramento da série de documentários “Territórios. Artes e ciências da saúde” de Cubica, laboratório de inovação de conteúdo de saúde da universidade pública de Córdoba, Argentina. Reflito aqui sobre a necessidade de promover conteúdos a partir de uma narrativa feminista, situada e do "corpo vivido", para contar experiências de acesso à saúde a partir das diversidades e trajetórias / biografias / desejos corporais. Para tanto, proponho em um primeiro momento a relevância de repensar a partir do documentário antropológico e do jornalismo de soluções um espaço enunciativo a partir de certos "gestos" metodológicos. Descreverei e me concentrarei em "La salita de los jueves", terceiro episódio da série que levanta uma perspectiva transfeminista do xenofeminismo para abordar "o gozo do direito à saúde". Por fim, apresento alguns pontos de reflexão sobre a possibilidade de convergir e co-criar, a partir do espaço universitário, práticas e reflexões anfíbias nas quais a produção de materiais converse com a militância, com as ações de organizações e grupos em uma perspectiva situada e corporificada e a partir do próprio território.